O Porto sofreu uma extensa renovação nas últimas décadas. A cidade foi reconstruída (apesar de ainda haver muitos edifícios abandonados), limpa e pintada de fresco. Com os ventos frescos do Atlântico a qualidade do ar não é má. As praias da costa desde a Foz até Matosinhos são das melhores, muitas vezes com bandeira azul a esvoaçar, o mais alto standard de praias limpas e águas cristalinas da União Europeia.
O Rio Douro entra em Portugal vindo de Espanha em Barca de Alva. O rio é utilizado para a agricultura e comércio desde que as primeiras tribos povoaram as suas margens. O empreendimento humano deixou a sua marca. A poluição dos tempos modernos vem da agricultura que utiliza demasiados pesticidas e adubos que escorrem para a água e entram para os excessos dos esgotos quando estes passam os limites de capacidade. O rio tende a ser menos poluído quanto mais perto se chega do Porto devido às marés oceânicas.
O Porto foi Capital Europeia da Cultura em 2001, o que iniciou uma nova onda esforços de renovação urbana, que já estavam bem encaminhados. Aos peões foi dado mais acesso ao centro, enquanto se limitou aos veículos motorizados e até proibiu o acesso a certas zonas. Os efeitos que isso teve na poluição são bem patentes no granito das fachadas, algumas das quais ainda estão bem sujas, mas a cidade deu enormes passos no que diz respeito ao ambiente, especialmente se compararmos com o passado.