O Porto entrou para o mapa geopolítico desde que os romanos decidiram que era um porto importante na rota comercial com o Norte da Europa. Ferozmente independentes os tripeiros foram difíceis de conquistar e isto é evidente na sua personalidade. O Infante Dom Henrique nasceu aqui e a reconquista do sul de Portugal (retomando o país dos Mouros) foi iniciada na Sé do Porto.
Muitas tradições locais têm a sua origem no rio e no comércio fluvial, assim como na proximidade do Porto do Atlântico. Portugal era uma terra de marinheiros responsável por uma porção enorme de exploração terrestre (quando comparamos com a reduzida dimensão do país). Abundam as tradições marinhas, como prova a escultura da rede vermelha em Matosinhos, a vasta quantidade de peixe que os locais consomem e os barcos Rabelo na Ribeira que levavam mercadorias Douro abaixo.
A cidade está cheia de colinas com socalcos repletos de edifícios e casas sobranceiras ao rio e às caves em Vila Nova de Gaia. O comércio do vinho há muito que enche os cofres do Porto. Os portuenses trabalham muito há muito tempo, fazendo negócio com parceiros nacionais e de todo o mundo e têm uma cultura rica da qual se orgulham que é fruto desses esforços. Não foi sem razão que a UNESCO classificou a cidade como Património da Humanidade.